terça-feira, 12 de agosto de 2014

O campo de Eduardo Campos

É o campo do constrangimento e da falta de carisma. Foi isso que se viu no Jornal Nacional de agora há pouco, sob a condução esplêndida de William Bonner, ladeado pela competente Patrícia Poeta.

Aécio Neves, outro presidenciável, candidato nas eleições que ocorrem em algumas semanas, havia se saído muito melhor no dia anterior, e olha que ele foi muito mais encurralado que Eduardo.

Campos foi confrontado contra o nepotismo esclarecido que praticou. Não soube responder direito, nem sorrir nos momentos certos.

Aécio deitou e rolou, tergiversou, enrolou, mas não parou de sorrir, de responder tudo de bate-e-pronto, ainda que com evasivas infantilóides.

Mas até que saiu-se mais ou menos bem da pergunta do aeroporto que construiu nitidamente para beneficiar a própria família (numa cidade minúscula, e com outro aeroporto já existente próximo).

Já Campos estava desconfortável, sem graça, sem sorriso, sem boas respostas.

Campos deve ter perdido votos. Aécio deve ter ganho. Vamos ver Dilma amanhã...

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