sábado, 22 de março de 2014

Um canalha assumido

Não deve ser fácil ter um conhecido ou um ente querido assumidamente canalha.

Esse abacaxi está nas mãos de todos que rodeiam de alguma forma o coronel aposentado (ou reformado, se é que uma porcaria dessas seja passível de ter nova forma) Paulo Malhães.

Figura importante da ditadura militar que matou, torturou e sequestrou no Brasil entre 1964 e 1985, sob aplausos de cidadãos comuns justiceiros e raivosos (pasmem, até hoje existentes), esse ser nenhum pouco humano jactou-se esta semana de seus crimes, impunes num país de brincadeira chamado Brasil.

Esse Paulo Malhães, de quem familiares e conhecidos deveriam se envergonhar, é um criminoso orgulhoso de ser 'do mal', de ser participante da "Casa da Morte", de ser assassino do deputado Rubens Paiva, e de ter ocultado seu cadáver.

Os assassinos, torturadores e seqüestradores do chamado Golpe de 64 estão em uma das seguintes situações:

- de pijamão em casa, auferindo soldos mensais como se ainda estivessem na ativa, portanto recebendo muito mais do que contribuíram (ou seja, você e eu sustentamos essa canalha toda), e eventualmente desafiando suas fraldas geriátricas ao serem confrontados na Comissão da Verdade

- no colo do capeta acertando as contas de seus assassinatos, torturas e sequestros

Para o criminoso que está na primeira condição, será apenas questão de algum tempo para pular para a segunda - a não ser que receba antes de sair dessa vida que tanto sacaneou, a paz e a misericórdia de Deus, que realmente para esses malfeitores excederia todo o entendimento (carta aos Filipenses, 4:7).

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