Há pouco teve jogo do São Paulo x CSA, pela Copa do Brasil.
Em certo momento, com seu time já na frente no placar, Rogério Ceni deu um leve tapa na bola para escanteio, mas o juiz pelo jeito não percebeu, o goleiro então levantou os braços marotamente insinuando que o papo não era com ele, e ganhou o tiro de meta a seu favor.
Em certo momento, com seu time já na frente no placar, Rogério Ceni deu um leve tapa na bola para escanteio, mas o juiz pelo jeito não percebeu, o goleiro então levantou os braços marotamente insinuando que o papo não era com ele, e ganhou o tiro de meta a seu favor.
Ausência total do chamado fair play - ou jogo limpo, jogo justo. Mas fair play no futebol é bastante raro. Num ambiente de competição talvez seja mais difícil ser justo, se a justiça for para o outro lado.
Lembro que na copa de 1998 o Brasil já perdia feio na final para a França, quando o incrível Rivaldo gentilmente devolveu a bola ao adversário francês e levou uma enorme descompostura do bad-boy Edmundo - e confesso com muita vergonha que naquele momento concordei com o bad-boy e discordei do homem correto.
No último sábado, um jogador do time alemão Werder Bremen sofreu um pênalti de araque, o juiz marcou, e ele rapidamente avisou o árbitro do mal-entendido. E a marcação foi anulada.
Se procurar na internet, dá para encontrar mais uma 1/2 dúzia de manifestações de fair play no futebol, e olhe lá. No tênis o fair play rola bem mais solto. No basquete o atleta que comete a falta levanta a mão facilitando o trabalho de identificação da 'mesa'. No vôlei é médio, metade assume a violação à regra, metade dá uma de mané sem nenhum constrangimento.
Pelo menos fora do esporte e da competição temos que ter fair play, que muito bem poderia ser traduzido por honestidade, correção e gentileza!
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